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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Preâmbulo

O mundo pode ser menos perigoso se os governos e governantes incentivarem mais as práticas esportivas.
Esta é a conclusão de um estudo feito por dez agências da Organização das Nações Unidas (ONU), a pedido do secretário geral da entidade, Kofi Annan, intitulado “ Esporte como uma ferramenta para o desenvolvimento e a paz”, divulgado em 2003. A UNESCO valoriza a importância dos esportes no desenvolvimento dos povos, na convicção de que o Esporte e a Educação Física podem contribuir positivamente nas problemáticas de saúde e de bem-estar, na diminuição das desigualdades, no resgate de valores e de princípios entre outras questões. O documento aponta que a atividade física recreativa e esportiva pode melhorar o desempenho escolar; diminuir a discriminação contra as mulheres, beneficiar pessoas com deficiência e idosos; encorajar a tolerância e o respeito; promover a saúde pública; reduzir as diferenças sociais e culturais; sustentar o desenvolvimento e a economia local a criação de empregos; e ainda, ajudar no desenvolvimento do cidadão, incentivando outras formas de se promover os esportes, gerando perspectivas e oportunidades, conhecimento, trabalho e renda.

O jovem na atualidade é entendido como um sujeito que tem como característica inerente à historicidade. É um ser que precisa de oportunidades para que consiga um desenvolvimento pleno, onde se contemple valores de ordem emocional, cognitiva e física. É justamente nos aspectos físicos que entra o esporte e o desporto.
As décadas atuais são marcadas com a supervalorização dos esportes, não só como a forma precoce em que os atletas entram no desporto, mas como as amplitudes financeiras, sociais e políticas que alcança.
A importância do esporte é tão grande que ele se tornou um tema de políticas públicas. O desporto por sua vez é alvo de produção de alta tecnologia na criação de equipamentos esportivos e de pesquisas médicas, visando a melhoria da qualidade de vida da população e o desporto de rendimento.
Algumas vezes ambos se confundem.
A inclusão pelo esporte não é uma moda, e sim uma realidade, que, apesar de estar desvirtuado em alguns lugares, constitui-se num grande avanço para que o esporte seja um processo solidário, integrador, inclusivo e gerador de amizades, oportunidades, trabalho, renda, vivências sociais, e de saúde.

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